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Ginecomastia

Ginecomastia
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

O aumento das mamas em homens pode ocorrer em bebês recém-nascidos, meninos na fase da adolescência e em homens mais velhos

É chamado de ginecomastia o aumento das mamas em homens. O problema, que pode atingir uma ou as duas mamas, é relativamente comum em crianças recém-nascidas, meninos na fase da adolescência (por volta dos 13-14 anos) e em homens mais velhos.

No caso dos bebês e adolescentes, a ginecomastia tende a desaparecer depois de alguns meses, voltando então ao seu tamanho normal. Estima-se que em cerca de 5% dos casos, apenas, a ginecomastia persista na vida adulta.

Preciso entender mais sobre a ginecomastia!

Graus da ginecomastia

A ginecomastia é classificada em 3 graus, dependendo do tamanho da mama e das características do tecido mamário. São eles:

  • Ginecomastia grau 1: o aumento da mama é pequeno, não existindo acúmulo de gordura ou pele — a massa de tecido glandular mamário chega a pesar até 250 g. A característica mais comum desse grau de ginecomastia é o surgimento de uma espécie de botão ao redor da aréola;
  • Ginecomastia grau 2a: nesse grau já é possível notar um aumento moderado da mama, mas sem a presença de excesso de pele (porém, pode haver acúmulo de gordura). A massa de tecido mamário pesa entre 250 e 500 g e fica concentrada na parte inferior da mama, perto do tórax;
  • Ginecomastia grau 2b: as características são as mesmas do grau 2a, porém, já é possível observar excesso de pele na mama;
  • Ginecomastia grau 3: nesse estágio, a massa de tecido mamário pode ser notada em toda a mama e pode chegar a pesar mais de 500 g. Além disso, é visível o excesso de gordura e de pele no local.

Quais são as causas da ginecomastia?

O desenvolvimento da ginecomastia está relacionado a alterações hormonais. Os principais fatores que podem levar a um estado de desequilíbrio de hormônios no corpo são:

  • Obesidade;
  • Uso de anabolizantes;
  • Insuficiência renal e hepática;
  • Hipertireoidismo;
  • Efeito colateral de alguns medicamentos (diuréticos, antidepressivos, remédios para gastrite);
  • Hipogonadismo;
  • Efeito colateral de tratamentos oncológicos para câncer de próstata (quimioterapia, radioterapia);
  • Consumo de drogas;
  • Infecções nos testículos.

Quais são os sintomas da ginecomastia?

O principal sintoma da ginecomastia é o aumento exagerado das mamas. Mas, além disso, o homem pode apresentar outros sinais, tais como:

  • Dor;
  • Inchaço;
  • Aumento da sensibilidade;
  • Escurecimento ou aumento do tamanho da aréola.

Como é feito o diagnóstico da ginecomastia?

Em geral, o diagnóstico da ginecomastia é feito por um exame clínico no qual o médico avalia as mamas, o abdômen e os testículos. O especialista também pode solicitar alguns exames complementares, como o de sangue, para avaliar as funções do fígado, da tireoide e dos rins. Também pode ser necessário medir os níveis de estrógeno (hormônio feminino) e testosterona (hormônio masculino), além do ultrassom dos testículos.

Se for o caso, e o médico achar necessário, ele pode ainda solicitar outros exames de imagem para obter um diagnóstico mais assertivo de que se trata de ginecomastia. Os mais comuns são mamografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética das mamas, além de biópsia do tecido mamário.

Ao solicitar esses exames, o objetivo do médico é excluir outras doenças que podem causar ginecomastia, como câncer de mama (embora raro, acomete os homens) ou abscesso mamário. Porém, vale destacar que a ginecomastia não tem relação com câncer de mama nem apresenta risco aumentado para desenvolvimento de tumores. O problema é restrito à glândula mamária do homem.

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Como é feito o tratamento da ginecomastia?

O tratamento da ginecomastia deve ser individualizado, pois a escolha pela melhor opção terapêutica depende do quadro apresentado pelo paciente.

O médico pode optar por fazer acompanhamento do paciente para avaliar o desenvolvimento das mamas. Em geral, essa conduta é adotada com mais frequência quando a ginecomastia ocorre em recém-nascidos (devido aos efeitos do estrógeno da mãe no útero) e em adolescentes, pois nesses casos o problema tende a desaparecer sem necessidade de tratamento.

Quando o tamanho das mamas não reduz de maneira espontânea, ou quando o paciente relata incômodos como dor, inchaço e sensibilidade aumentada, o médico pode indicar o uso de medicamentos. O objetivo do tratamento medicamentoso é bloquear a ação do hormônio feminino estrógeno ou aumentar os níveis de testosterona.

Por fim, existe também a opção cirúrgica para tratamento da ginecomastia.

O procedimento é indicado quando:

  • Não houve redução da mama mesmo com o uso de medicamentos em um período de dois anos;
  • O aumento excessivo dos seios interfere nas atividades diárias do homem;
  • O problema causa constrangimento, impactando a qualidade de vida e a autoestima do homem.

Como é feita a cirurgia de ginecomastia?

A cirurgia de ginecomastia, chamada de mamoplastia redutora, visa remover o excesso de gordura, tecido glandular mamário e pele das mamas, reduzindo assim o volume dos seios.

Antes da realização do procedimento, o médico solicitará a realização de alguns exames, além de uma avaliação médica criteriosa. Os exames solicitados incluem:

  • Mamografia;
  • Ultrassonografia das mamas;
  • Avaliação cardiológica;
  • Hemograma completo.

O procedimento é realizado com anestesia local, geral e sedação — quem define é o cirurgião — e dura cerca de duas a três horas, dependendo do tamanho da mama e se o procedimento é realizado em uma delas ou nas duas.

Durante a cirurgia, o médico faz uma incisão em formato de meia-lua ao redor do mamilo para remover o excesso de tecido mamário. A cicatriz fica bem pequena e quase imperceptível, mas nos primeiros dois meses após a cirurgia é normal que ela fique mais evidente e avermelhada, ficando mais discreta à medida que o organismo se recupera.

Dependendo do caso, a alta hospitalar pode ser dada no mesmo dia ou em até 24 horas. O paciente, no pós-operatório, pode apresentar hematomas (manchas arroxeadas) na pele da região. Além disso, pode haver perda de sensibilidade nos mamilos e desenvolvimento de queloide nas cicatrizes.

É recomendado evitar a prática de atividades físicas e não dirigir nos primeiros dias após a cirurgia de ginecomastia, além de não dormir de bruços.

O tratamento cirúrgico da ginecomastia é definitivo, ou seja, não há risco de o problema voltar, pois as glândulas mamárias que levam ao crescimento exagerado dos seios são removidas totalmente.

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Fontes:

Ministério da Saúde

Rede D’Or São Luiz

PebMed

Clínica Clincer

Universidade Federal do Rio Grande do Sul